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no primeiro passuk da Parashá dessa semana temos a Mitsvá do Brit Milá. Diz o
passuk: “E no oitavo dia deverá ser feito o brit milá”. Todos conhecemos essa famosa
Mitsvá, mas nunca paramos para pensar: por que será que o brit deve ser feito
justamente no oitavo dia após o nascimento da criança?
Explica
o Or Hachaim (1696-1743, Israel) baseado no Zohar que após oito dias, a criança
recém-nascida já possui força o suficiente para aguentar os efeitos dessa
Mitsvá. Isso, na verdade, não é nenhuma questão cientifica. Afinal, se fosse, o
brit poderia ser realizado no nono ou decimo dia. Ou até mesmo no sétimo, caso o
bebê já se encontrasse saudável o suficiente. O motivo real é que oito dias é o
período mínimo para que um bebê nascido em qualquer dia da semana tenha passado
um shabat completo vivido. O shabat dá uma força a mais para o bebê e é capaz
de fortifica-lo fisicamente.
Já
o Maharal de Praga (1520-1609) explica diferente, baseado na questão numérica.
Segundo a Cabalá, sete é o número da natureza: os dias da semana são sete, o
mundo foi criado em sete dias, e o período do ciclo do cultivo da terra,
conhecido como Shmita, também é de sete anos. Já o número oito é acima da
natureza. Por exemplo, um oito deitado é o símbolo do infinito, até mesmo na matemática!
As próprias palavras “shvii” (sete) e “shmini”(oito) em hebraico remetem à essa
ideia, que é muito desenvolvida na literatura numerológica judaica. Sendo
assim, o brit, que é algo acima da natureza, quando corta-se a “orla” (prepúcio)
do corpo do bebê, deve ser realizado no oitavo dia.
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