quinta-feira, 16 de março de 2017

Resumo da Parashá - Ki Tissá


A Parashá dessa semana é bem longa e repleta de assuntos distintos.

A Contagem
A Parashá começa com a ordem de Hashem para moshe contar Bnei Israel .Os homens acima de 20 anos deveriam doar exatamente meio shekel, que seria utilizado na a compra de Korbanot (sacrifícios). No final, estas moedas seriam contadas a fim de saber quantos eram os homens do povo.

Mishkan, Kior, óleo e incenso
Em seguida, somos apresentados a mais um utensílio que era usado no Mishkan, que não foi mencionado anteriormente: o Kior (pia), que era um utensílio onde os Kohanim deveriam lavar os pés e as mãos antes de entrar no Mishkan.

Após o Kior, Moshe foi ordenado a preparar um óleo com mistura de especiarias, e untar todos os utensílios, as roupas dos Kohanim, alem de toda a estrutura do Mishkan. Moshe também deveria ungir os próprios sacerdotes. A Torá condena fortemente a alguém que não é cohen que passar esse óleo na pele e a quem copiar essa mistura fora do Mishkan.

Nessa Parashá também aprendemos como deveria ser preparado o incenso que seria produzido e utilizado todos os dias no Mishkan. Também é proibido copiar ou utilizar este incenso para fins particulares.

Betsalel, neto de Chur (e bisneto de Miriam), da tribo de Yehuda e Aholiav, da tribo de Dan, foram encarregados de construir o Mishkan e os Kelim (utensílios).

Shabat
Após as leis sobre o Mishkan e sua construção, Hashem instruiu Bnei Israel sobre a Mitsva de shabat. Inclusive, há muito o que se estudar em relação à essa contraposição entre o Mishkan e o Shabat, que estão citados seguidamente.

O pecado do bezerro de ouro e as novas tábuas da lei
Em sua continuação, a Parashá relata o pecado mais grave que Am Israel cometeu na Torá, pelo qual pagamos até os dias de hoje: o Chet Haegel (bezerro de ouro). Enquanto Moshe estava no Monte Sinai recebendo as tábuas da lei, logo após os 10 mandamentos, Bnei Israel ficou desesperado pois achava que o líder já deveria ter descido de volta. 

Em resposta à essa falta de liderança, o povo resolveu fazer um grande bezerro de ouro e o proclamam D’us. Hashem ficou muito bravo e disse para Moshe descer do monte. Quando ele viu o povo idolatrando o bezerro, não aguentou e quebrou as Luchot (tábuas). Ao pisar novamente em solo firme, Moshe ordenou a tribo dos Leviim a matarem todos aqueles que haviam cometido Avoda Zara (idolatria) com o bezerro de ouro. Eles mataram quase 3 mil pessoas, e, em seguida, Moshe queimou a estátua. Mas não parou por aí. Hashem ainda mandou uma praga sobre o povo, e Moshe teve de implorar para D'us não destruir a todos os seus integrantes.

No final, Hashem aceitou o pedido de desculpas de Moshe, e lhe ordenou a produzir as novas tábuas da lei. Moshe, então, subiu novamente ao Har Sinai, onde aprendeu os 13 atributos de misericórdia de D'us (Midot Harachamim), que devem ser invocados sempre que alguém deseja pedir desculpas por seus atos falhos. Hashem então afirmou que Am Israel entraria na terra de Israel. Hashem ainda passou para Moshe as leis acerca das festividades judaicas, Shalosh Regalim. Apos 40 dias no monte Sinai, Moshe desceu, seu rosto brilhava, trazendo as novas Luchot Habrit.

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