No dia 4 de Março de 1941, os
ingleses organizaram um ataque contra Lofoten, um arquipélago localizado na
Noruega, que estava sob domínio alemão. O diferencial desta missão, denominada “Operação
Claymore”, era que seu objetivo não era conquistar o local, mas sim acabar com
os bens materiais que lá se situavam, e eram utilizados pelo exército alemão.
Uma estratégia militar denominada “raide”.
A
Parashá dessa semana descreve algumas leis referentes às guerras que Am Israel enfrentaria
ao entrar em Israel. Talvez a mais interessante delas é o seguinte passuk: “Quando
você cercar uma cidade por vários dias para guerrear contra ela e captura-la, não
destrua as suas árvores...pois destas você irá comer” (Shoftim 20,19). A Torá
diz para manter as árvores intactas durante a guerra, pois o povo as usaria
como alimento após a guerra ter terminado. Qual o objetivo desta lei? Será que
Hashem está ensinando táticas de guerra?
Explica o Sforno (1475-1550, Itália)
que na verdade este passuk não é apenas uma lei relacionada à guerra, mas sim
uma promessa. Um exército quando quer conquistar uma cidade e não tem certeza de
que isso será possível, destrói a maior parte de seus bens materiais, para,
pelo menos, causar o maior prejuízo possível, principalmente ao exército que
está defendendo o local, mas também aos moradores da cidade. Porém, em nosso
caso, nas guerras de conquista de Israel, Hashem garantiu a Am Israel que não
haveria qualquer chance de derrota. Por isso a Torá ordenou que o povo judeu não
destruísse nenhuma das árvores da cidade, pois estas serviriam como alimento na
iminente e certa vitória. Sendo assim, este passuk não é uma mera estratégia militar,
mas sim uma garantia do sucesso nas guerras contra os povos que habitavam a
terra de Israel.
Da mesma forma como o povo confiou
nessa promessa de Hashem, colocando esta lei em prática, quando iniciamos
alguma empreitada em nossas vidas, temos de confiar que existem forças de lá de
cima orientando nossos passos e nos direcionando ao sucesso. Não adianta sofrer
por antecedência, apenas por não sabermos qual será o resultado. Temos de fazer
a nossa parte e ter sempre o pensamento positivo, avançando um passo de cada
vez, para assim triunfarmos nas guerras pessoais que enfrnetamos em nosso
cotidiano.
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